Para Barbosa (2003) a leitura do discurso visual é composta pela análise dos elementos visuais que constroem uma imagem e sua significação em diferentes contextos, cabe apontar que, apesar de os modos de recepção da obra de Arte e da imagem ao ampliarem o significado da própria obra a ela se incorporam. Diante do exposto, então, não se trata mais de perguntar o que o artista quis dizer em sua obra, mas o que a obra nos diz, aqui e agora em nosso contexto e o que disse em outros contextos históricos a outros leitores.
Ana Mae Barbosa advoga a utilização da noção de leitura da obra, do campo de sentido e da imagem em lugar da palavra apreciação no campo da aprendizagem. Explica a autora que historicamente o ensino da apreciação em arte e design teve início na Inglaterra na passagem do século 19 ao 20, quando operários começaram a ser vistos como potenciais consumidores. Para a autora, apreciar indica a formulação de um discurso de convencimento.